É quando já estamos no caminho da nossa evolução, quando conseguimos ouvir mais do que falar, é quando conseguimos perdoar, é quando nos sentimos desapegados, livres de nessecidade e com a mente despertada para as coisas de Deus. Amar e querer a evolução do nosso semelhante até acima das nossas necessidades e nem com isso sentirmos que estamos perdendo algo. É quando deixamos nosso orgulho de lado e temos a visão de um plano maior e superior de intenções santas que atendem ao chamado de Deus de resgates de almas que estão sem rumo.É quando sabemos que para termos um pouco de prazer, felicidade, afeto, alegria e amor verdadeiros, temos que cumprir nossas obrigações das coisas que precisam ser feitas, assuntos pendentes, deveres com nossos semelhantes mais necessitados, colegas de escola, do trabalho, amigos e familiares. Para depois, ai sim, pensarmos em distração, divertimento e prazer e tendo a certeza que será muito mais intenso e que irá durar muito mais tempo.Mas como tudo na vida não são só flores, nos deparamos com problemas desse nosso cotidiano moderno, e situações que escapam ao nosso controle e ficamos reféns da falta de dinheiro, de burocracia, de pessoas ..etc. É quando fica fácil nos desesperarmos e querer resolver as situações de qualquer jeito, confiando somente em nós, na nossa capacidade, na nossa confiança, nas nossas escolhas que embora estejam corretas mas nada acontece, as portas continuam fechadas, os caminhos não se abrem continuam estreitos, e aquele seu prazo de resolução esta chegando ao fim. Não sabemos porque, mesmo escolhendo bem nos frustramos diante da nossa incapacidade, é justamente nesse momento que você pode fazer a diferença e abrir mão do seu direito de escolher entregando a Deus de todo coração que Ele faça a escolha por você no tempo Dele. E se você quiser dar uma ajudinha é só ver ao seu redor o que se encontra pendente em sua vida e orar pelas pessoas envolvidas no assunto de seu interesse.
Qual o próximo passo na evolução?
A verdade é que só saberemos qual o próximo passo quando tivermos realizados as tarefas presentes, as urgências eminentes que não te fará paralisar, é mais ou menos como aqueles filmes antigos de lutas marciais em que um discípulo pede ao mestre que lhe ensine a lutar o kung fu por exemplo, e o mestre na sua sabedoria calma passa os primeiros ensinamentos ao aluno que ouve aquilo meio surpreso e decepcionado: carregue água, esfregue o chão e corte a lenha. Para o aluno aquilo não tem sentido imediato, mas depois quando já tiver dominando as técnicas de luta ele enxergará que naquelas funções banais foi onde adquiriu a disciplina, a simplicidade, a força e a tenacidade que lhe ajudaram no aprendizado.
A vida sempre nos está preparando para o próximo passo, através de sinais, de desafios, nos fazendo escolher a cada instante e com isso nos impulsionando a um estado constante de alerta, de consciência e de reflexão na realidade Divina. É difícil é, não vou negar, manter-se 24 horas por dia focado na consciência para a evolução, mas em contra partida quando mais dialogamos com Deus através da reflexão cotidiana mais vamos nos conectando com essa primordial e essencial energia que alimenta nosso espírito e nos faz como varas verdes que ao atravessar momentos difíceis envergamos mas não quebramos, voltando rapidamente ao nosso estado de equilibrio. Sendo realista, sabemos que para uma pessoa desprovida de recursos e bens tudo se torna mais complicado em comparação com uma pessoa que nasceu em berço de ouro. O erro está em que o pobre sonhe com uma limusine para ir ao trabalho de servente de pedreiro e o rico queira afeto e amizade verdadeiros comprados com seu dinheiro. Então o desgaste na impossibilidade é grande e inevitável enquanto essas pessoas pensarem dessa maneira. Muitas vezes as soluções já estão disponíveis de uma forma mais simples, mas a mente fica cega e só consegue enxergar o sonho impossível e não o óbvio.
Felizmente a medida que vamos avançando no caminho da iluminação, percebemos o que é significativo para o nosso próximo passo, e começamos a nos libertar das amarras que nos impediam de seguir em frente com a ajuda de Deus.
